segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O Papa e a União entre os Católicos e os Ortodoxos


O Papa Expressa Seu Desejo De Que Não Está Muito Longe o Dia Em Que, Novamente, Católicos e Ortodoxos Possam Celebrar Juntos a Eucaristia

No dia 24 de Setembro de 2011, durante sua visita à Alemanha, o Papa Bento XVI reuniu-se, em Friburgo, com 15 representantes das Igrejas Ortodoxas e Ortodoxas Orientais ...

... Vários bispos e cardeais também participaram desta reunião.
Durante essa reunião, o Papa disse: "… repito o que já disse em outras ocasiões: entre as Igrejas e as comunidades Cristãs, teologicamente, a Ortodoxia é a mais próxima de nós; Católicos e Ortodoxos têm a mesma estrutura da Igreja original. Por isso, podemos esperar que não esteja longe o dia em que, novamente, possamos celebrar juntos a Eucaristia."
Como sabemos, Nosso Senhor, nas Mensagens de A Verdadeira Vida em Deus, nos pede repetidamente, que rezemos pela Unidade do Seu Corpo, que é a Igreja, e que O adoremos ao redor de Um só Tabernáculo.
Em fevereiro de 1989, Jesus disse a Vassula:
"Desejo que rezem pela Unidade do Meu Corpo. Desejo que rezem pelo Papa e pelo Patriarca. Desejo que rezem por todos os sacerdotes. Rezem pelas ovelhas que não estão sob a orientação de Pedro, para que regressem a Pedro e se reconciliem. Rezem para que possam ser Um Só Rebanho e Um Só Pastor. Rezem pela Paz, pela Unidade e por um amor maior entre vocês. Rezem para que todos possam Me louvar ao redor de Um Só Tabernáculo. Unam-se, bem-amados, e sejam um, como Meu Pai e Eu somos Um e o Mesmo."
No dia 16 de maio de 1989, Jesus disse:
"Eu, o Senhor, necessito AMOR, ADORAÇÃO e UNIDADE; todos juntos ao redor de um só Tabernáculo. Se eles procurassem os Meus interesses compreenderiam como o Meu Sagrado Coração anseia e deseja esta unidade, sob a liderança do Meu Pedro. Pedro, ao qual Eu Mesmo dei as chaves do Reino dos Céus. Por isso, rezem com fervor, todos vocês, para que eles possam compreender que Eu, o Senhor, os chamo à união. Eu chamo a todos os que estão sob o Meu Nome a voltarem para a verdadeira Unidade, sob Pedro-das-Minha-Ovelhas."
No dia 2 de outubro de 1995, Jesus ditou a seguinte oração:
"Eu, Jesus, te dou a Minha Paz. Vem e reza Comigo. Diz:
Soberano desde o princípio, / escuta minha oração.
Minha alma, meu coração, / estão sedentos de Ti.
Meu olhar anseia ver-Te, / e não olho para mais ninguém,
Pois não existe nenhum deus / com o qual eu Te possa comparar,
Nada é Maior do que Tu, / pois, somente Tu És
Estupendamente Grande.
Por isso, reúne as nações, / para que dêem graças e que louvem
O Teu Santo Nome / ao redor de um só Tabernáculo.
Que ofereçam Teu Sacrifício, juntos, / ao Nosso Pai do Céu,
Com uma só voz e um só Espírito.
Guardião da nossa alma, / Maravilhosamente Forte, Invencível,
que toda a Tua Criação / Te sirva na Santíssima Trindade.
Condede-nos esta bênção. / Amém."
Continuemos rezando com perseverança e fé, pela Unidade do Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja! E para que breve, muito em breve, possamos todos ADORÁ-LO EM REDOR DE UM SÓ TABERNÁCULO, como é o Seu Desejo!
A seguir, o discurso completo do Papa:
"Eminências, Excelências, Veneráveis representantes das Igrejas Ortodoxas e Ortodoxas Orientais:
Muito me alega que estejamos hoje aqui reunidos. Agradeço-lhes a todos de coração pela sua presença e pela possibilidade deste encontro amistoso. Agradeço em particular ao Metropolita Augoustinos pelas suas palavras cheias de confiança. Neste contexto, repito o que já disse em outras ocasiões: entre as Igrejas e as comunidades cristãs, teologicamente, a Ortodoxia é a mais próxima de nós; Católicos e Ortodoxos têem a mesma estrutura da Igreja original. Por isto, podemos esperar que não esteja muito distante o dia em que de novo possamos celebrar juntos a Eucaristia (cf. Luz do Mundo, Uma conversa com Peter Seewald, pp. 99s).
A Igreja Católica acompanha com interesse e simpatia o desenvolvimento das comunidades ortodoxas na Europa ocidental, que tiveram um notável crescimento. Atualmente, na Alemanha, vivem aproximadamente um milhão e seiscentos mil cristãos ortodoxos e ortodoxos orientais. Eles se transformaram numa parte constitutiva da sociedade, contribuindo para tornar mais vivo o patrimônio das culturas cristãs e da fé cristã na Europa. Alegra-me o incremento da colaboração panortodoxa que nos últimos anos realizou progressos essenciais. A fundação das Conferências Episcopais Ortodoxas, ali onde as Igrejas Ortodoxas se encontram na diáspora, é expressão das intensas relações dentro da Ortodoxia. Alegra-me também que na Alemanha, no ano passado, tenha sido dado esse passo. Que as experiências que se vivenciam nestas Conferências Episcopais reforcem a união entre as Igrejas ortodoxas e façam avançar os esforços em favor de um concílio panortodoxo.
Desde quando eu era professor em Bonn e especialmente depois, quando fui Arcebispo de Munique e da Frisia, através da amizade pessoal com representantes das Igrejas Ortodoxas, pude conhecer e apreciar cada vez mais profundamente a Ortodoxia. Naquele tampo, iniciou-se também o trabalho da Comissão Conjunta da Conferência Episcopal Alemã e da Igreja Ortodoxa. Desde então, com seus textos dedicados a questões pastorais e práticas, promove a compreensão recíproca e contribui para consolidar e desenvolver as relações católico-ortodoxas na Alemanha.
É igualmente importante continuar o trabalho para esclarecer as diferenças teológicas, porque a sua superação é indispensável para o restabelecimento da plena unidade, que desejamos e pela qual rezamos. Devemos continuar nossos esforços de diálogo na questão do primado, para sua justa compreensão. Aqui as reflexões acerca do discernimento entre a natureza e a forma do exercício do primado, como o fez o Papa João Paulo II na Encíclica UT UNUM SINT (n. 95), podem ainda nos dar impulsos frutuosos.
Vejo também com gratidão o trabalho da Comissão mista internacional para o diálogo teológico entre a Igreja Católica e as Igrejas Ortodoxas Orientais. Estou contente, veneradas Eminências e veneráveis representantes das Igrejas Ortodoxas orientais, por encontrar convosco os representantes das Igrejas envolvidas neste diálogo. Os resultados obtidos fazem crescer a recíproca compreensão e a aproximação mútua.
Na tendência atual do nosso tempo, na qual são muitos os que querem, por assim dizer, "libertar" a vida pública de Deus, as Igrejas cristãs na Alemanha, entre as quais estão também os cristãos ortodoxos e ortodoxos orientais, fundados na fé no único Deus e Pai de todos os homens, caminham juntas pela senda de um testemunho pacífico para a compreensão e a comunhão entre os povos. Ao fazer isto, não deixam de colocar o milagre da encarnação de Deus no centro do anúncio. Conscientes de que sobre este milagre se fundamenta a dignidade da pessoa, empenham-se juntas na proteção da vida humana desde a sua concepção até a sua morte natural.
A fé em Deus, criador da vida, e o permanecer absolutamente fiéis à dignidade de cada pessoa fortalece os Cristãos para oporem-se com ardor a qualquer intervenção que manipule e selecione a vida humana. Além disso, conhecendo como cristãos o valor do matrimônio e da família, nos preocupa, porque é importante, preservar de toda interpretação errônea a integridade e a singularidade do matrimônio entre um homem e uma mulher. Neste sentido, o compromisso comum dos cristãos, entre os quais se encontram numerosos fiéis ortodoxos e ortodoxos orientais, oferece uma contribuição valiosa à edificação de uma sociedade com futuro, na qual se preste o devido respeito à pessoa humana.
Para concluir, voltemos nosso olhar para Maria, a Hodegetria, a "guia do caminho", que é venerada também no Ocidente, sob o título de "Nossa Senhora do Caminho". A Santíssima Trindade deu a Maria, a Virgem Mãe, a humanidade, para que Ela, com sua intercessão nos guie através do tempo e nos indique o caminho até que ele se cumpra. A Ela nos recomendamos e apresentamos nosso pedido de chegar a ser em Cristo uma comunidade cada vez mais intimamente unida, para louvor e glória do Seu Nome. Deus abençoe a todos."

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